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domingo, 15/06/2025.
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💙 Presença que educa! No blog, uma reflexão sobre o papel do pai na vida escolar dos filhos

Presença que educa: o papel do pai na vida escolar dos filhos
texto de Willian Girarde, Pai e Gestor de Marketing do Colégio Carbonell

A infância e a adolescência são feitas de pequenos grandes momentos — a lição de casa feita com dedicação, o desenho da família em exposição na sala, um bate-papo sobre uma aula polêmica ou as histórias contadas com brilho nos olhos na volta da escola. Cada um desses episódios diários é uma oportunidade de conexão entre pai e filho; uma chance valiosa de fortalecer ainda mais a relação e promover, cada pai do seu jeitinho, a boa educação. O sucesso da trajetória escolar, portanto, certamente tem também na presença paterna um poderoso catalisador.

Infelizmente, ainda experimentamos uma configuração social na qual é comum notarmos a ausência do pai no cotidiano escolar. Seja pela rotina intensa de trabalho, seja por hábitos culturais que ainda atribuem à mãe a maior parte da responsabilidade pelos filhos, fato é que muitos estudantes crescem sem vivenciar a participação ativa do pai em seu desenvolvimento acadêmico. Passam-se anos sem que pai e filho curtam enigmas matemáticos, sem que explorem juntos os universos de livros e idiomas, sem que se surpreendam com coloridas composições químicas ou mesmo sem que possam viver, abraçados, a viva história que — sabemos bem! — passa voando. É assim, inclusive, que muitas vezes as mães se sobrecarregam nos lares e os pais perdem sua força como referência.

Mas essa realidade pode — e precisa! — mudar.

Primeiro, há de se conscientizar que, naturalmente, a escola não é apenas o lugar onde o conhecimento é transmitido; o dia a dia escolar é também onde o estudante se forma como cidadão, constrói vínculos, desenvolve autoestima e aprende a lidar com os desafios da vida contemporânea. Na escola, quando se faz presente acompanhando lições, indo às reuniões, interessando-se pelas amizades, perguntando sobre a aula de ciências ou a apresentação de teatro, o pai comunica ao filho com firmeza, segurança e gestos concretos que a educação é uma prioridade e que, frente às outras preocupações, apoiar seu desenvolvimento está em primeiro lugar. Assim, estar próximo da rotina escolar é, de certa forma, um modo de se aproximar do coração do filho.

A paternidade, enfim, é um exercício de presença. Isso vale também — e, talvez, principalmente — dentro da escola. Essa é uma das reflexões que vêm sendo abordadas com frequência no podcast O Melhor Pai do Mundo, em que tenho buscado, ao lado de meu parceiro Caio Batista, resgatar, fortalecer e reinventar o papel do pai na sociedade e dentro de casa — o que inclui a escola. Porque ser o melhor pai do mundo não exige perfeição, mas presença, afeto e envolvimento real.

Estejamos atentos. Estejamos juntos. E entendamos que, ao lado de nossas crianças e jovens, a escola também precisa de nossa presença para florescer.

Blog Carbonell
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